Sociedade civil aponta propostas de políticas de comunicação para a Bahia

Marco regulatório, financiamento público, produção de conteúdo e outros temas ligados às políticas públicas de comunicação fazem parte de um documento que contém 35 propostas de 45 organizações de toda Bahia. O levantamento é resultado da I Conferência Livre de Comunicação da Bahia, encontro que aconteceu nos dias 04, 05 e 06 de junho, na Casa Kolping, no bairro da Boca do Rio, em Salvador.

Participaram da Conferência Livre representantes de tribos indígenas; estudantes e professores das faculdades de comunicação das universidades públicas do estado; radialistas comunitários; educadores e jovens de organizações não governamentais; líderes comunitários, entre outros.

Fruto de debates e reflexões da sociedade civil acerca das prioridades na criação de políticas de comunicação para o estado, o documento servirá de base para a participação das organizações na Conferência Estadual de Comunicação e suas plenárias territoriais que já estão acontecendo em oito cidades baianas.

Os participantes discutiram as prioridades em grupos de trabalho com os temas Cidadania e novas tecnologias de informação e comunicação, Comunicação e desenvolvimento territorial, Comunicação e educação e Políticas públicas de comunicação. Para aprofundar o debate, foram convidados pesquisadores e militantes nos temas, como os professores Albino Rubim, da UFBA e Antônio Dias, da UNEB, dentre outros.

De propostas à política - Para se tornarem políticas públicas, as propostas elencadas pela sociedade civil precisam ser eleitas como prioridades na I Conferência Estadual da Bahia, que acontece nos dias 14, 15 e 16 de agosto, em Salvador. O documento da sociedade civil servirá como referência para que as pessoas discutam nas plenárias territoriais e elejam as melhores proposições.

A Conferência da Bahia, pioneira no Brasil, poderá servir de modelo e pontapé inicial para a realização da Conferência Nacional de Comunicação, ainda em negociação no governo federal e pleiteada por diversas organizações sociais no movimento Pró-conferência nacional.

Coletivo baiano – Linha de frente na mobilização da sociedade civil, o Coletivo Baiano pela Democratização da Comunicação foi o promotor da I Conferência Livre, que contou com a parceria da Fundação alemã FES – Friedrich Ebert Stiftung. Fazem parte desta articulação instituições como a Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Facom/UFBA), CIPÓ – Comunicação Interativa, Coletivo Intervozes, Executiva Nacional de Estudantes de Comunicação Social (ENECOS), Instituto de Mídia Étnica, entre outros.

O documento com as 35 propostas de políticas de comunicação para a Bahia, assinado pelas 45 entidades participantes, estão disponíveis no blog: www.comunica-bahia.blogspot.com.

Mais informações:

- CIPÓ - Comunicação Interativa (71 3503 4477 / comunicacao@cipo.org.br)
Contato: Gil Moreira (71 3503 4480 / gilmoreira@cipo.org.br)

- Coletivo Brasil de Comunicação Social (Intervozes)
Contato: Pedro Caribé (71 9261 1026)

- Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (ENECOS)
Contato: André Araújo (71 9901 6668)

- Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Facom/UFBA) (71 3283-6174)
Contato: Giovandro Ferreira - Diretor e Diretor do Centro de Comunicação, Democracia e Cidadania (71 8707 1018)

Acesse aqui o documento
com as propostas elaboradas no encontro