Por Gislene Moreira[1]
Durante séculos, a farinha foi um dos principais ingredientes da cozinha baiana. Rica em sabor e textura, e fruto do suor e sabedoria de nossas gentes, talvez tenha sido ela a nos dar essa liga em Uauá ou Correntina, Andaraí ou Ituberá. Afinal, não deve ter sido difícil fazer dessa iguaria de baixo custo e produção rudimentar um dos elementos centrais na mesa de nosso nascente povo explorado, silenciado e faminto. A questão é que o uso das novas tecnologias da comunicação alterou profundamente os ingredientes, a receita e o sabor do nosso cardápio político e a maioria de nós continuou só na farinha...
Durante séculos, a farinha foi um dos principais ingredientes da cozinha baiana. Rica em sabor e textura, e fruto do suor e sabedoria de nossas gentes, talvez tenha sido ela a nos dar essa liga em Uauá ou Correntina, Andaraí ou Ituberá. Afinal, não deve ter sido difícil fazer dessa iguaria de baixo custo e produção rudimentar um dos elementos centrais na mesa de nosso nascente povo explorado, silenciado e faminto. A questão é que o uso das novas tecnologias da comunicação alterou profundamente os ingredientes, a receita e o sabor do nosso cardápio político e a maioria de nós continuou só na farinha...
[1] Gislene Moreira é mestre em Cultura e Sociedade e coordenadora de projetos na organização não-governamental CIPÓ – Comunicação Interativa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário